As empresas precisam de assessoria em diferentes áreas: contábil, fiscal, financeira etc. Quando o assunto é dinheiro, contar com assessoria de investimentos também é essencial. A finalidade de um investimento é gerar retorno financeiro, seja em curto, médio ou longo prazo. Quando isso não acontece, não houve um investimento efetivo e a aplicação do dinheiro foi um mau investimento, que pode ter resultado em prejuízos e ter comprometido o fluxo de caixa.
Saber investir é importante e ajuda a empresa aumentar o capital de giro e o patrimônio, melhorando também o nível de produtividade do negócio. Para as próprias finanças pessoais do gestor, contar com assessoria para investir com segurança é importante.
O assessor de investimentos deve ser procurado sempre que o gestor julgar conveniente fazer um investimento, quando ele estiver pensando em expandir o negócio, quando estiver enfrentando uma crise e acreditar que algum investimento pode ajudar a superá-la. Ele faz o mapeamento das opções mais viáveis de investimento, mostrando qual a rentabilidade e os riscos que cada uma envolve.
Neste post, você vai aprender cinco dicas para escolher uma boa assessoria de investimentos. Acompanhe!
1. Verifique suas licenças, credenciais e reputação
Um passo importante é analisar a documentação do profissional ou empresa para ter certeza de que a pessoa é realmente especializada em assessoria de investimentos. Um desses documentos é a carteirinha que comprova o registro na CVM, a Comissão de Valores Mobiliários. Planejadores financiadores confiáveis apresentam certificação do Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais (IBCP).
É verdade que existem profissionais sem certificação que também são bons na atividade que exercem. Mas sempre ficam algumas dúvidas quanto à sua idoneidade — a não ser que ele goze de uma boa reputação entre os clientes. Por isso, é aconselhável também avaliar a reputação dos profissionais ou da empresa antes de aceitar seus serviços.
Se eles tiverem certificações, registros e um bom nome, isso é um indicativo de que você contratará serviços mais seguros.
2. Avalie suas competências e conhecimentos técnicos
Além do registro, é importante que o profissional apresente algum conhecimento técnico e tenha competências na área.
Claro que, para quem nunca investiu, fica difícil avaliar essas habilidades em algum profissional. Somente com o tempo e as orientações passadas por ele, você conseguirá fazer uma avaliação mais segura sobre o trabalho dele.
De qualquer modo, antes de recorrer à assessoria de investimentos, faça uma pesquisa geral sobre o tema e aprenda um pouco sobre as especificidades dele. Assim, poderá fazer um julgamento mais justo e equilibrado sobre o profissional.
Não é tão difícil diferenciar alguém que domina um assunto de alguém que não domina, mesmo sem ter conhecimentos aprofundados na área. O profissional qualificado apresenta mais segurança no que diz, demonstra autoconfiança e fala com mais espontaneidade sobre investimentos. Aquele que não domina costuma ser inseguro, apresentar dúvidas ou mesmo tentar passar um conhecimento que não possui (o que acontece de maneira forçada).
O ideal é procurar profissionais mais especializados no tipo de investimento que você deseja fazer. Por exemplo, se seu interesse é em renda fixa, há assessores de investimento que conhecem bem a fundo esse assunto. Há os que se especializam em renda variável. Existem os que são altamente qualificados para orientar sobre ações. E existem até aqueles especializados em aplicações menos conhecidas, menos procuradas ou recentes, como COE, ouro e CRs.
3. Consulte o nível de satisfação de clientes antigos
Uma boa dica é contatar clientes antigos da empresa ou do profissional e saber o que eles pensam sobre os serviços prestados. Se muitos clientes se mostrarem insatisfeitos, o recomendável é procurar outro assessor. Afinal de contas, investimento é coisa séria e aplicações mal feitas podem causar grandes prejuízos à empresa.
Talvez, você não consiga encontrar muitas informações disponíveis sobre o trabalho de determinado profissional porque ele mesmo fornece poucas referências sobre si mesmo, considerando a necessidade de sigilo quando se trata de lidar com o dinheiro dos clientes. Mas os clientes podem dizer o que achou de seu trabalho e recomendá-lo a outras pessoas, interessadas em investir.
4. Verifique a conduta do profissional
Na hora de contratar uma assessoria de investimentos, convém também analisar a conduta do profissional. Existem bons e maus profissionais em todas as áreas. No caso de investimentos, todo cuidado é pouco.
Muitos assessores podem se interessar apenas em recomendar aplicações que sejam mais vantajosas para eles mesmos, como ativos que resultem em comissões mais polpudas. Outros, priorizando o trabalho honesto e a satisfação do cliente, podem recomendar investimentos que, de fato, sejam vantajosos e que se adequem ao seu perfil.
Se um profissional entra em contato constantemente, pode-se questionar se o interesse dele é efetivamente ganhar orientando seu cliente adequadamente ou se ele simplesmente deseja, a todo custo, receber comissões, pouco importando os objetivos do investidor.
É natural que o assessor deseje ganhar um cliente, pois essa é a sua profissão e é disso que ele recebe dinheiro. Mas uma insistência inoportuna pode significar que o profissional, se contratado, fará menos pelo seu cliente que o esperado. Trata-se de uma conduta duvidosa, como a de um vendedor que deseja que, a qualquer custo, você compre o produto que ele oferece.
5. Calcule o custo-benefício
A contratação de uma assessoria de investimentos resultará em custos para o cliente. Os gastos podem ser diretos ou indiretos. No primeiro caso, o assessor recebe a remuneração diretamente. No segundo caso, ele ganha comissões. Por isso, você deve avaliar se os gastos realmente valem o serviço que será prestado.
Priorize o custo-benefício e não o preço ou a comissão mais baixa. Em um primeiro momento, podemos considerar que uma comissão muito alta vai corroer os rendimentos. Portanto, faça uma pesquisa sobre os valores e as comissões médias cobradas no mercado para ter uma noção mais clara.
Um assessor que cobre valores muito baixos talvez não seja a melhor opção, considerando que ele poderá causar mais prejuízos que lucros. Isso acontecerá se ele for pouco experiente no assunto, pouco qualificado para o trabalho ou se estiver visando apenas garantir a sua parte no “montante” e nada mais.
É importante seguir essas dicas para não errar na escolha quando for contratar uma assessoria de investimentos, seja para seu negócio, seja para você mesmo.
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