Aplicar dinheiro não é algo novo: a bolsa de valores mais antiga do mundo, a Amsterdam Stock Exchange, surgiu em 1602. Desde então, as pessoas descobriram que fazer o dinheiro trabalhar para si é a melhor (e mais rápida) forma de atingir a independência financeira.
O que a maioria das pessoas hoje em dia não sabe muito bem é como começar a aplicar dinheiro. Para todos os pequenos dilemas que possam aparecer, a solução é começar a investir com quem entende bem. Neste post, viemos explicar como você pode aplicar dinheiro por meio de uma corretora. Vamos lá?
Por que aplicar dinheiro com uma corretora de valores
A vida mudou drasticamente nas últimas décadas. As gerações anteriores aprenderam que com o trabalho duro, uma boa aposentadoria garantiria um ótimo futuro sem comprometer o conforto do presente.
Já hoje, como você deve saber bem, as incertezas são muito maiores. Não estamos sendo apocalípticos — longe disso! —, mas grande parte da geração atual não vai se aposentar como seus pais e precisará fazer sacrifícios para curtir o presente sem comprometer o futuro.
Além disso, só o trabalho tradicional já não dá conta de tudo que queremos fazer: viajar, comprar uma casa e ainda ter a aposentadoria garantida, entre outros sonhos. É evidente que aplicar dinheiro em uma poupança já não é a única e nem a melhor opção.
Hoje existem muitos investimentos que garantem mais rendimento que a poupança — e você pode ter acesso a eles por meio de uma corretora de valores! Para aproveitá-los é preciso contar com quem entende sobre como o mercado funciona, e é sobre isso que vamos falar no próximo tópico.
Como funciona uma corretora na prática
Quem quer investir dinheiro na bolsa, por exemplo, pode fazer isso de duas formas: por meio dos bancos ou das corretoras de valores.
As corretoras são instituições que trabalham no sistema financeiro como intermediadoras de títulos de forma imparcial — diferentemente dos bancos comerciais, que tentam vender produtos mais voltadas para seus próprios títulos.
A principal função de uma corretora é intermediar a compra e venda de ações. Para isso, precisam ter a autorização do Banco Central para atuar no mercado da bolsa de valores.
Além dessa atuação, as corretoras também podem oferecer diversas outras opções de investimentos, como títulos públicos federais, cotas de fundos de investimentos, títulos de crédito privado (como CDB e LCA), entre outros.
Para que a engrenagem de uma corretora funcione bem, ela não precisa apenas intermediar as transações. Por isso, as melhores corretoras também contam com uma equipe de economistas que analisam o mercado para aconselhar seus investidores na hora da tomada de decisão de compra ou venda de uma ação.
Ou seja, a corretora não é só uma via de acesso, mas também é uma constante fonte de informação e conhecimento para seus clientes.
O processo para aplicar dinheiro com uma corretora
Para começar a aplicar seu dinheiro, primeiro você precisa abrir uma conta na corretora de valores. A partir daí, seu CPF estará autorizado para fazer transações de compra e venda de ações por meio da corretora.
Ao abrir a conta, você pode transferir um valor para lá. Não há uma regra que defina um mínimo para isso mas, geralmente, os investimentos começam a partir de R$ 30,00.
Essa transferência é feita diretamente da sua conta bancária para a sua conta de investimentos na corretora. Em seguida, você está pronto para começar a investir em renda fixa ou ainda comprar suas ações e, posteriormente, vender.
Falando especificamente das ações, isso é feito com o apoio de uma tecnologia chamada home b
[9876t5roker, mas falaremos melhor dela no próximo bloco. Assim que você compra uma ação, a corretora desconta o valor da sua conta e o repassa para quem emitiu o título. Já quem possui o título transfere a posse dessa ação para você. Parece complicado, mas esse é um processo 100% automatizado e você não precisa se preocupar com a burocracia.
Antigamente, as ações eram chamadas de papel, pois literalmente tudo era impresso. Hoje em dia, as transações e comprovantes funcionam de forma online, graças à tecnologia.
A tecnologia no dia a dia dos investimentos
Você já deve ter visto uma cena clássica de um pregão na Bolsa de Nova York, com todos gritando ao mesmo tempo no telefone dizendo, “Compra!”, “Vende!”, ou uma cena parecida.
Antigamente era assim mesmo! Todas as negociações eram feitas no grito. E isso já era uma grande tecnologia — imagina como era a bolsa de valores antes do telefone? Ou você estava lá pessoalmente ou nada feito!
Que bom que a humanidade evoluiu ainda mais desde Graham Bell. Hoje temos computadores e a internet, que facilitam muito a vida de todos nós, investidores e corretoras.
Para fazer as transações de ações existe um sistema chamado home broker. Você pode acessar o sistema diretamente pelo site da corretora ou então por um aplicativo instalado no seu computador. Todas as ordens de compra e venda são feitas e transmitidas exclusivamente por meio do home broker.
Além desse sistema, outra tecnologia que facilita muito a vida dos investidores é o próprio e-mail ou whatsapp, já que é dessa forma que as corretoras enviam seus relatórios e análises de mercado para os clientes.
Ou seja, hoje em dia, graças à tecnologia, é muito fácil acompanhar o mercado em tempo real e conseguir fazer boas negociações.
Normas, regulamentação e fiscalização
Como dissemos, as corretoras só podem atuar mediante uma autorização do Banco Central (BACEN) que é concedida após uma série de requisitos e práticas operacionais.
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e a B3 (Bolsa de Valores Brasileira) são as instituições que regulamentam o funcionamento das corretoras. Para isso, foi criado o Programa de Qualificação Operacional (PQO) que certifica a qualidade dos serviços de uma corretora de valores.
Esse programa gera uma série de selos para as corretoras de acordo com o tipo de cada uma e o que está sendo avaliado. No caso de corretoras menores, o selo é o Retail Broker. Esse é um bom ponto de partida para você avaliar a corretora antes de abrir uma conta com ela.
Por fim, muitos já ouviram histórias de corretoras que faliram e se preocupam com isso. Vale dizer que o dinheiro aplicado em investimentos não pertence à corretora, porque ela é apenas um intermediário nas transações.
A B3 registra os ativos financeiros da bolsa de valores e consegue atestar quais títulos pertencem a quais CPFs. Se for o caso de o dinheiro estar aplicado em renda fixa, por exemplo no Tesouro Direto, também é possível fazer essa verificação.
O único risco de perda em caso de uma falência é se o dinheiro estiver parado na conta — mas abrir uma conta de investimentos em uma corretora e não aplicar dinheiro não faz sentido, não é mesmo?
Esperamos que nosso post tenha ajudado você a entender que aplicar dinheiro por meio de uma corretora é uma forma segura e acessível de fazer investimentos. Porém, se você ainda tem alguma dúvida, deixe um comentário aqui embaixo que teremos o maior prazer em ajudar!