O que é fundo de investimento e como investir nele corretamente?

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Você sabe o que é Fundo de Investimento? Graças ao cenário econômico e político do Brasil, esse tipo de aplicação começou a chamar a atenção de muita gente. Com uma proposta diferente, os Fundos ajudam a diversificar sua carteira de investimentos sem que você precise conhecer tantos produtos ou ser um expert de finanças.

Como estamos em uma economia instável — e isso tem acontecido no mundo todo —, o melhor a fazer é se proteger contra todos os cenários possíveis, correto? O Fundo de Investimentos ajuda nisso, permitindo que você se adapte a diferentes cenários. Vamos ver como isso funciona? Acompanhe!

O que é Fundo de Investimento?

Até agora falamos sobre a importância de conhecer o Fundo de Investimento, mas não explicamos o que exatamente ele é, correto? Fique tranquilo porque vamos explicar do que se trata a partir de agora.

Fundo de investimento é uma modalidade de investimento coletivo. Onde pessoas com o mesmo objetivo investem em ativos financeiros. Nele, o investidor não faz a aplicação nos investimentos em si, mas sim em cotas que lhe permitem usufruir de todos os ativos da carteira.

Então, essa aplicação funciona como um condomínio. Cada pessoa adquire um apartamento (a cota) e paga o condomínio (a taxa de administração). Além disso, todos precisam respeitar o regimento interno (as regras do Fundo).

Além disso, é importante falar que cada fundo tem uma regra específica que vai definir os tipos de ativos que estarão presentes no portfólio. Para garantir o seguimento das regras, bem como para fazer a gestão dos ativos, a gestora cobra a chamada taxa de administração.

Quem são as pessoas envolvidas em um Fundo?

Agora que você já entendeu toda a lógica por trás desse investimento, está na hora de conhecer os profissionais envolvidos. Vamos lá?

Administrador

É o primeiro envolvido com o investimento e cuida da parte burocrática, definindo a constituição do Fundo (que tipo de produtos estarão ali) e seu funcionamento, além de cuidar de todos os aspectos jurídicos — principalmente em relação à prestação de informações à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), responsável por fiscalizar o mercado de valores mobiliários.

Gestor

É o responsável por tomar as decisões de compra e venda dos ativos do Fundo. Ele controla a carteira de investimentos, define os títulos que serão comprados e estipula os percentuais de alocação do portfólio. Apesar disso, é importante frisar que o gestor precisa seguir o que é delimitado pelo regulamento do Fundo.

Auditor Independente

O Auditor Independente funciona como um investigador. Ele vai atrás das informações fornecidas pela gestora e garante que aquilo que está sendo divulgado é verídico. Por isso, podemos dizer que leva mais segurança para os interessados no Fundo.

Custodiante

Custodiante é o nome dado para a empresa responsável pela custódia dos papéis dos Fundos. Assim que o gestor seleciona o que será feito com os ativos, a custodiante efetiva a compra ou venda e guarda todos os papéis. Ela também é responsável por administrar todas as informações e eventos que envolvem esses ativos adquiridos ou vendidos.

Quais as classes de Fundos que existem?

Você já sabe o que é Fundo de Investimento e foi devidamente apresentado aos profissionais envolvidos. Então, que tal irmos para a parte prática? A seguir mostraremos os tipos de Fundos que existem:

Renda fixa

Fundos de renda fixa possuem, obrigatoriamente, 80% dos seus ativos em títulos públicos ou privados que variem de acordo com a taxa de juros doméstica (CDI). Isso deixa o Fundo mais sólido e seguro, facilitando um crescimento contínuo e positivo. O gestor utiliza os demais 20% dos ativos para buscar rentabilidade extra para o Fundo.

DI

Os Fundos DI também têm sua maioria de ativos na renda fixa. Só que, diferentemente dos Fundos de Renda fixa, no DI é obrigatório que 95% do patrimônio seja atrelado à SELIC.

A SELIC é a taxa básica de juros da economia brasileira, que define o valor que o governo paga a quem empresta dinheiro para ele. Por isso, é comum que os Fundos DI sejam compostos por títulos públicos.

Multimercado

O Fundo multimercado é o mais variado de todos. Ele tem tanto produtos de renda fixa, quanto de renda variável, que oscilam dependendo de como está o mercado. Dessa forma, o gestor desse tipo de Fundo tem muita liberdade e pode diversificar a carteira com tranquilidade.

Como esses Fundos não seguem as mesmas regras dos outros, acabam se tornando opções bem interessantes — isso porque o gestor pode buscar melhores rentabilidades e, ainda assim, controlar os riscos ao balancear o portfólio com classes de ativos.

Que custos estão presentes nesse investimento?

Agora chegou a hora de falarmos do verdadeiro terror dos investidores: as taxas e os impostos. Acompanhe:

Taxa de administração

Lembra de todos os profissionais que falamos que estão envolvidos com os Fundos de Investimento? Então, eles precisam ser pagos e isso acontece pela taxa de administração. Esse valor é calculado percentualmente sobre o patrimônio do Fundo e os cotistas pagam a cada ano.

Atenção: cada Fundo tem uma taxa de administração e o investidor pode consultá-la sempre que quiser.

Taxa de performance

Os Fundos normalmente usam indicadores de referência para saber o quão bem o gestor está administrando o patrimônio. Em alguns casos, o gestor consegue superar esses indicadores e trazer lucros muito elevados aos cotistas.

Por isso existem Fundos que cobram a taxa de performance. O objetivo dessa taxa é remunerar o gestor eficiente, por isso só é cobrada quando a rentabilidade do Fundo supera os indicadores — e só se forem positivos.

Imposto de Renda (IR)

Agora falando de tributação, temos o famoso IR. Esse imposto funciona em uma regressiva: quanto maior o tempo de aplicação, menor é o valor pago de imposto de renda.

Tabela regressiva de Imposto de Renda
Período do investimento até 180 dias 181 a 360 dias 361 a 720 dias 721 dias ou mais
Alíquota de Imposto de Renda 22,5% 20% 17,5% 15%

 

Imposto sobre Operação Financeira (IOF)

Por último, precisamos falar sobre o IOF. Esse tributo só incide quando você, investidor, resgata seu dinheiro em menos de 30 dias após a aplicação. O IOF é cobrado percentualmente e pode ir de 96% (no primeiro dia) até 0% (no trigésimo dia).

Como é feito o investimento em Fundos?

Pode voltar a respirar: acabaram as taxas e os impostos. Está na hora de falar sobre a parte prática, então vamos direto ao ponto!

Para investir em Fundos você precisará abrir uma conta em uma corretora ou banco de investimento. Ao finalizar seu cadastro, você será apresentado a uma série de produtos. Na lista de Fundos é possível ver as regras de funcionamento, o indicador, a taxa de administração e de performance etc.

Aí é só escolher aquele que mais combina com seu perfil, colocar o dinheiro e aproveitar os rendimentos. Como você já sabe o que é Fundo de Investimento e como ele funciona, dá para investir sem ficar de cabeça quente, não é mesmo?

Mas, se você ainda ficou com dúvidas ou precisa de ajuda com alguma coisa, é só deixar um comentário aqui embaixo! Responderemos o mais rápido possível.

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