Qual o melhor investimento financeiro? Se você é uma pessoa que está procurando investir bem o seu dinheiro, em algum momento, já deve ter feito essa pergunta, não é mesmo? De fato, o mundo dos investimentos costuma ser um ambiente complexo para a maioria das pessoas, porém, vamos mostrar que investir é para todos.
Neste post, vamos explicar para você a importância de avaliar as aplicações e quais são as principais opções encontradas no mercado. Acompanhe conosco!
Afinal, qual é a importância da análise dos investimentos?
Em qualquer parte da economia, a diversidade é uma característica frequente, e as aplicações não estão fora disso, pois há alternativas para todos os gostos. Não é à toa que, para escolher qual o melhor investimento financeiro, o investidor precisa entender que duas coisas são importantes: conhecer o seu perfil de investidor e os detalhes da aplicação de seu interesse.
É justamente na segunda categoria que a análise de investimentos pode te ajudar a descobrir se aquele investimento é exatamente o que está procurando. Nesse caso, uma análise apresenta a possibilidade de avaliar as principais vantagens e características da aplicação, de forma que é possível encontrar a que se encaixa no perfil de quem investe.
Dito isso, vamos conhecer os principais tipos de investimento? Siga para o próximo tópico!
Qual o melhor investimento financeiro para 2018?
Títulos públicos
Os títulos públicos são opções bastante populares no meio econômico. Eles são mais indicados para aqueles investidores que estão iniciando nesse mercado e não sabem por onde começar. Isso acontece porque são aplicações fáceis de lidar e que, diferentemente da poupança, costumam ter um melhor rendimento.
O principal objetivo dos títulos públicos é emprestar dinheiro para o governo federal. Para facilitar esse processo, foi desenvolvido o programa Tesouro Direto, no qual pessoas comuns podem comprá-los. As principais vantagens deles são serem bem diversificados e a possibilidade aplicar com apenas R$ 30,00.
O investidor consegue encontrar alternativas nas categorias prefixados, pós-fixados e híbridos, assim como ligados às taxas Selic (taxa básica de juros da economia) e a IPCA (taxa associada à inflação).
A data para resgatar o que foi investido depende de cada tipo de título. Sendo assim, pode variar de dias e anos até décadas. São cobradas algumas taxas, como de custódia — relacionada à conservação e armazenamento do investimento, manutenção da corretora e Imposto de Renda.
LCI e LCA
As letras de crédito imobiliário e do agronegócio representam uma categoria de investimento que envolve a desobrigação do Imposto de Renda para pessoa física. O principal objetivo delas é ajudar o mercado de crédito tanto do setor imobiliário quanto do agronegócio.
Entre suas vantagens, além da isenção do IR, estão a não cobrança de taxa de administração e o fato de serem títulos de renda fixa que contam a proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), uma entidade que permite ao investidor recuperar até R$ 250 mil, em casos de falência, intervenção ou liquidação.
Contudo, o lucro desse tipo de investimento não pode ser sacado a qualquer momento e, com isso, é preciso esperar um determinado período definido no momento do contrato para resgatar.
CDB
Emitido pelos bancos, o Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um tipo de investimento em que o objetivo é captar recursos. Geralmente, esses recursos são recolhidos para financiar outros produtos da instituição, como empréstimos e cheque especial, por exemplo.
Uma das principais vantagens do CDB é que, assim como as Letras de Crédito, também é coberto pelo FGC.
Entretanto, não é isento de Imposto de Renda. Nessa modalidade, o IR incide sobre o rendimento e segue uma tabela regressiva, onde quanto maior o prazo, menor é o imposto, como você pode ver abaixo:
Prazo da aplicação | Incidência do Imposto de Renda (%) |
até 180 dias | 22,5% |
181 a 360 dias | 20% |
361 a 720 dias | 17,5% |
Acima de 720 dias | 15% |
No mercado, é possível encontrar três tipos de CDBs: prefixados, pós-fixados e os híbridos. No caso do primeiro, você sabe exatamente quanto vai receber no momento da contratação. Já o segundo, o pós-fixado, utiliza o percentual do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) para definir a sua remuneração. Por sua vez, os híbridos costumam usar um índice de inflação pós-fixado (IPCA) mais um rendimento préfixado.
Fundos de investimentos
Os fundos de investimentos são uma espécie de aplicação em que são reunidos investimentos com características semelhantes. Além disso, a gestão desses investimentos não é feita pelo investidor, mas por um gestor responsável exclusivamente por essa tarefa. Neste tópico, vamos apresentar algumas opções. Veja!
Fundos multimercados
Os fundos multimercados têm como principal vantagem a variedade, ou seja, possibilitam ao investidor ter acesso a diversas classes de ativos. Se você procura um equilíbrio ao investir, saiba que essas são aplicações que ficam no meio termo entre investimentos muito conservadores e os arriscados. Isso significa que, dentro desses fundos, podem haver tanto títulos de bancos quanto comercialização de moedas internacionais.
Inclusive, como o gestor do fundo é o responsável pelo seu controle, é provável que se encontre tanto aplicações de renda fixa quanto variável e, dependendo do momento econômico, mais um do que outro. As taxas cobradas são de administração, performance (quando o rendimento do fundo ultrapassa o esperado) e o Imposto de Renda.
Fundos de renda fixa
Esses são mais indicados para as pessoas que ainda não têm ideia em que exatamente pretendem aplicar o seu dinheiro. Nesse caso, são fundos que contêm investimentos de renda fixa, podendo ser CDB, LCI, LCA, entre outros. As principais vantagens são a possibilidade de diversificar seus investimentos com pouco capital, baixo risco e maior facilidade em transformar suas aplicações em dinheiro, quando comparado à outros ativos de renda fixa.
O rendimento varia de acordo com os ativos que fazem parte da carteira do fundo. Incide a tabela regressiva do imposto de renda, taxa de administração e, eventualmente, taxa de performance, variando de fundo para fundo
Fundos de ações
Os fundos de ações, como o nome já diz, são fundos que investem seu patrimônio em ações de empresas. Assim como os demais fundos, é cobrada taxa de administração e taxa de performance, enquanto a alíquota de imposto é constante em 15% sobre o lucro.
Os papéis que compõem esse tipo de fundo são escolhidos pelo gestor e variam conforme a política de cada fundo. Contudo, é possível encontrar aplicações que se baseiam em índices do mercado. Por exemplo: um fundo de ações em que só há papéis de empresas do setor elétrico.
Por investir em ações, a volatilidade (a capacidade que uma aplicação tem de descer ou subir de preço) dele é maior, sendo mais indicado para investidores que não têm medo de arriscar e sentem-se confortáveis com riscos mais elevados.
Fundos imobiliários
Os Fundos de Investimento Imobiliário (FII) são formados por grupos de investidores com o objetivo de aplicar recursos em todo o tipo de negócios imobiliário, como empreendimentos imobiliários ou imóveis prontos, passando por edifícios comerciais, shopping centers e hospitais.
Entre as vantagens, estão que os fundos distribuem seus rendimentos de forma mensal, como distribuição de aluguéis, arrendamento, venda de imóveis e demais atividades do setor imobiliário. Esses rendimentos, também chamados de dividendos, são isentos de IR para pessoa física.
Além do mais, as cotas desse fundo são negociadas na bolsa. O que oferece a chance de ganhar com sua valorização e transformar facilmente seus ativos em dinheiro.
Debêntures
As debêntures se assemelham muito à ideia proposta nos CDBs. A diferença é que são títulos de empresas privadas. Isto é, são emitidos com o objetivo de financiar as operações do empreendimento das companhias.
Debêntures envolvidas em projetos de infraestrutura ou de produção econômica são denominadas debêntures incentivadas e possuem a vantagem de serem isentas de IR para pessoas físicas.
Sobre as demais incide a cobrança do Imposto de Renda conforme tabela regressiva. Entre as suas vantagens, possuem boa rentabilidade e são uma alternativa para diversificar a carteira de investimentos.
Bem, com as informações oferecidas nesse texto, deu para entender como é importante a análise dos investimentos, não é? Agora você já pode começar a definir quais as melhores opções para você dentre tantas existentes no mercado.
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