Poupar ou investir: entenda as diferenças e saiba porque é melhor investir

Poupar ou investir? Se você se preocupa com o seu futuro, é bem provável que já tenha feito essa pergunta, certo? Esse tipo de preocupação com a vida financeira é saudável e é normal buscar exemplos próximos para seguir.

Neste post, vamos mostrar a diferença entre apenas poupar e efetivamente investir — e por que você não deve ter medo da segunda opção. Continue a leitura e tire suas dúvidas!

Poupar ou investir: qual a diferença?

No tempo dos avós, era comum uma pessoa ter uma renda fixa por mês e separar um pouco dela para acumular dinheiro para o futuro. Até aí, tudo bem, certo? O problema era que, dependendo da renda e dos gastos dessa pessoa, esse processo podia levar anos! Se o objetivo fosse comprar uma casa, por exemplo, a dificuldade era ainda maior.

Se poupar é o ato de economizar dinheiro para acumular riqueza, o que seria um investimento? É simples: ao investir, você colocará uma boa parte da sua renda em uma aplicação para conseguir novos rendimentos com mais rapidez.

Assim, em vez de acumular R$100 em um cofrinho para poupar, por exemplo, é possível investir esse dinheiro para conseguir uma renda que permita acumular riqueza mais rápido.

O que se perde ao apenas poupar?

Poupar dinheiro já foi um ato visto como sensato: no passado, todos sabiam que, para ter estabilidade financeira e garantir um bom futuro, era preciso economizar. Poupar não é errado, mas pode ser perda de tempo.

Se você deixar o dinheiro em uma poupança, por exemplo, ele vai render 0,5% ao mês se a taxa Selic for superior a 8,5%. Se ela for inferior a esse percentual, a poupança vai render, por mês, 70% da meta projetada para ela no ano.

Então, quem colocou R$ 1 mil na poupança em 2001 e só resgatou o dinheiro no ano passado recebeu um rendimento de 264,2%. No mesmo período, a inflação acumulada foi de 191,8%. Parece promissor? Nem tanto.

Depois de 17 anos, em razão da inflação acumulada, o que era comprado com R$ 1 mil em 2001 requer agora R$ 2.918 para ser adquirido. Com a poupança, os R$ 1 mil viraram R$ 3.642. Parece bastante dinheiro, mas representa um acúmulo de apenas R$ 724 (o resto foi inflação!).

Além de ser uma forma muito lenta de acumular riqueza, deixar dinheiro na poupança pode não ser uma boa ideia em tempos de instabilidade econômica ou financeira. Em 2002 e 2015, por exemplo, a poupança teve rendimento inferior à inflação. Assim, quem deixou dinheiro parado perdeu poder de compra.

Isso quer dizer que poupar pode ser mais arriscado do que investir. Especialmente se, no fim do período, o valor acumulado não tiver o mesmo poder de compra de quando se começou a economizar!

O que se ganha ao investir?

Quem pensa em acumular riqueza com investimentos tem mais opções para evitar que o dinheiro desvalorize. Afinal, há diversas opções no mercado financeiro que rendem, no mínimo, o valor da inflação.

Quando se fala em investimento, muitos pensam em ações. Elas são uma das alternativas, mas há opções de baixo risco que rendem mais do que a poupança (como os fundos de renda fixa) para investidores conservadores.

A vantagem dos investimentos — e isso vale desde os mais conservadores até os agressivos — é fazer que o dinheiro obtenha ganhos que permitam alcançar os objetivos do investidor mais rápido.

Entre poupar ou investir, use um para ajudar o outro. Para começar a fazer bons investimentos, é importante ter um aporte financeiro de entrada maior. Quer saber como fazer? Veja dicas de como poupar para investir!